Sistema planetário tem evidências de cometas e vai ajudar a estudar o Sistema Solar
Ilustração do anel de poeira em torno de HD 181327. Crédito: Amanda Smith, Universidade de Cambridge |
Os resultados, apresentados na conferência "Resolving Planet Formation in the era of ALMA and extreme AO", em Santiago, Chile, são o primeiro passo para estabelecer as propriedades de nuvens de cometas em torno de estrelas como o Sol logo após o momento de seu nascimento. Os cometas são basicamente "bolas de neve sujas" de gelo e rocha, às vezes com uma cauda de poeira e vapor de gelo atrás deles, e são formadas no início do desenvolvimento de sistemas estelares. Eles são normalmente encontrados nos confins do Sistema Solar, mas tornam-se mais claramente visíveis quando visitam as regiões interiores. Por exemplo, o cometa Halley visita o interior do Sistema Solar a cada 75 anos, alguns levam até 100 mil anos entre as visitas, e outros visitam apenas uma vez antes de seres lançados ao espaço interestelar.
-Cometas gigantes Centauros podem representar um grande risco para a Terra
Acredita-se que quando o Sistema Solar se formou, a Terra era um deserto rochoso, semelhante à como Marte é hoje, e que, a medida que cometas colidiram com o planeta jovem, trouxeram muitos elementos e substâncias, incluindo a água. A estrela neste estudo, HD 181327, tem massa cerca de 30% maior do que o Sol e está localizada a 160 anos-luz de distância na constelação de Pictor. O sistema tem cerca de 23 milhões de anos, ao passo que o Sistema Solar tem 4,6 bilhões.
"Jovens Sistema como esse são muito ativos, com cometas e asteroides batendo um no outro e em planetas", disse Sebatián Marino, estudante de PhD do Instituto de Astronomia de Cambridge e principal autor do artigo. "O sistema tem uma composição de gelo similar ao nosso, por isso é excelente estudar a fim de entender como o nosso Sistema Solar se parecia no início de sua existência".
-Qual foi a origem da água na Terra?
Usando o ALMA, os astrônomos observaram a estrela, que é cercada por um anel de poeira causado pelas colisões de cometas, asteroides e outros corpos. É provável que esta estrela tenha planetas em órbita, mas eles são impossíveis de detectar usando os telescópios atuais. "Assumindo que existem planetas orbitando a estrela, provavelmente já estariam formados, mas a única maneira de vê-los seria através de imagens diretas, que no momento só podem ser usadas para planetas muito grandes como Júpiter", disse o co-autor Luca Matra, também estudante de PhD do Instituto de Astronomia de Cambridge.
-Cometas gigantes Centauros podem representar um grande risco para a Terra
Acredita-se que quando o Sistema Solar se formou, a Terra era um deserto rochoso, semelhante à como Marte é hoje, e que, a medida que cometas colidiram com o planeta jovem, trouxeram muitos elementos e substâncias, incluindo a água. A estrela neste estudo, HD 181327, tem massa cerca de 30% maior do que o Sol e está localizada a 160 anos-luz de distância na constelação de Pictor. O sistema tem cerca de 23 milhões de anos, ao passo que o Sistema Solar tem 4,6 bilhões.
"Jovens Sistema como esse são muito ativos, com cometas e asteroides batendo um no outro e em planetas", disse Sebatián Marino, estudante de PhD do Instituto de Astronomia de Cambridge e principal autor do artigo. "O sistema tem uma composição de gelo similar ao nosso, por isso é excelente estudar a fim de entender como o nosso Sistema Solar se parecia no início de sua existência".
-Qual foi a origem da água na Terra?
Usando o ALMA, os astrônomos observaram a estrela, que é cercada por um anel de poeira causado pelas colisões de cometas, asteroides e outros corpos. É provável que esta estrela tenha planetas em órbita, mas eles são impossíveis de detectar usando os telescópios atuais. "Assumindo que existem planetas orbitando a estrela, provavelmente já estariam formados, mas a única maneira de vê-los seria através de imagens diretas, que no momento só podem ser usadas para planetas muito grandes como Júpiter", disse o co-autor Luca Matra, também estudante de PhD do Instituto de Astronomia de Cambridge.
"Esta é a menor concentração de gás já detectado em um cinturão de asteroides e cometas - estamos realmente levando o ALMA aos seus limites", disse Marino. "A Quantidade de gás que detectamos é análogo a uma bola de gelo de 200 km, o que é impressionante considerando o quão longe a estrela está", disse Matra. "É surpreendente podermos fazer isso com os sistemas exoplanetários".
Fonte: Universo Racionalista
Deixe um comentário